quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Lagoa de São Francisco: Professores entram em greve a partir do 18/09

Na luta por dois reajustes atrasado, professores decidem por entrar em greve a partir desta segunda-feira dia 18 de setembro.


De acordo com decisão da categoria em assembléia, a greve é por tempo indeterminado até que o prefeito resolva a atualização dos dois reajustes.
A pendência de atrasos de reajuste se arrasta desde 1014 quando a categoria, através da assessoria jurídica do sindicato buscou na justiça a garantia de não atraso, mesmo assim, o prefeito não cumpriu.
Neste ano de 2017 os professores somam prejuízos duplos, pois a administração não atualizou om piso da categoria do ano de 2016 e de 2017, deixando os professores com salários ainda de 2015.
Para a presidente do sindicato, professora Noeme Rodrigues, todos perdem com a greve, pois alunos fica sem aulas coma s escolas fechadas, mas os professore não aceitam mais trabalhar com salários do ano de 2015.
Segundo informou a representante do sindicato, por várias vezes foi tentado sensibilizar o prefeito para o problema, nenhuma delas foi possível de motivar ao gestor a elaborar um plano de ação para o problema que só aumenta a cada dia. 
Desde o início do ano e 2017 que os professores tentam o acerto para que não se chegasse ao ponto de parar as escolas.  Nada foi conseguido, apenas ameaças de possíveis demissões, ameaças essas que servem para coibir e coagir ao profissionais a deixarem de reivindicar seus direitos a reajustes. 
Em maio o prefeito foi chamado pelo Mistério Público, e perante ao promotor, advogados de ambas as partes e representantes dos professores, se comprometeu a atualizar o piso dos professores, mas também não cumpriu. 
Quando questionado, simplesmente alega não ter recursos suficientes pelo fato da diminuição de alunos, mas também não mostrava outra alternativa. Tendo inclusive cortado irregularmente o turno e salários de 46 professores em 11 de agosto de 2015 sob o mesmo argumento, e que com essa atitude arbitrária colocaria as finanças em ordem, errado, não colocou, aumentou o problema. 
No final de agosto último, o sindicato conseguiu pela primeira vez que o gestor comparecesse a uma assembléia da categoria e tentasse um acordo de atualização dos reajuste atrasados, mas outra vez não apareceu proposta que os professores pudessem aceitar. 
O prefeito apenas apresentou a condição de que o município não teria recursos e que estaria buscando junto ao governo estadual o aval para fazer um empréstimo no banco e assim quitar os débitos. Mas não apresentou prazo para o fim dos atrasos.
Com essas definições apenas na forma de conjecturas, a categoria se reuniu em assembleia e resolveu pela deflagração da greve por tempo indeterminado.


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